A era vitoriana sempre esteve o presente no imaginário popular como um dos momentos de maior efervescência política e cultural, marcada tanto pela revolução industrial, como pelo imperialismo. Nesse contexto, a imagética da rainha Inglesa foi de fundamental importância, pois mesmo que sem poderes governamentais, ela agia como uma figura de proa para uma civilização expansionista. Vitória do Reino Unido passaria aos olhares da posteridade como uma soberana em eterno pranto pelo marido morto, sempre vestindo cores escuras, e fechada para as demais frivolidades de outrora. Contudo, consiste num exercício muito interessante pensar como era a vida da herdeira antes de vir a torar-se o símbolo de uma nação, quando ela passava seus dias presa a um sistema de regras projetado para a sua segurança, e esperando um dia tomar as rédeas do próprio destino. Tal situação foi muito bem demonstrada por um dos filmes de maior apelo aos primeiros anos da monarca: “The Young Victoria” (A jovem rainha Vitória), de 2009.
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bjos